segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

E D I T O R I A L - “Vôo da Renovação"

“Vôo da Renovação A águia chega a viver 70 anos. Aos 40, ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as presas com as quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva, apontando contra o peito. As asas estão pesadas por causa da grossura das penas e voar torna-se mais difícil. Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias... Esse processo consiste em voar para o alto e se recolher em um ninho próximo a um paredão. Lá a águia começa a bater com o bico na parede até conseguir arrancá-lo. Nascido um novo bico, ela começa a arrancar suas unhas. Quando as novas unhas nascem ela passa a arrancar as velhas penas. E, após cinco meses, voa novamente. O vôo da renovação... A águia, agora renovada, vai viver mais 30 anos.” Resolvi começar o editorial com esse texto, extraído da Internet, porque o jornal magistralmente leva o nome de “Olho da Águia”. Como temos uma linha editorial sempre a favor de mudanças, também achamos que devemos nos “recolher” e fazer um processo de renovação, para que continuemos a voar cada vez mais alto. Nesta edição, na coluna Mesa Redonda, resolvemos falar de um tema que só e discutido como brincadeirinha em roda de colequinhas. Mas o assunto sempre foi muito polêmico, portanto, convidamos alguns “free-lancers” e fotojornalistas a opinar. A maioria dos profissionais tem mais de 25 anos de estrada. Há também os seus filhos, que optaram por levar a sério a fotografia como ferramenta de trabalho. A proposta é chamar os profissionais para se posicionarem a respeito das oligarquias no fotojornalismo e das disputas familiares pelo mercado. Essa matéria é mais um compromisso do nosso “Olho de Águia” com a verdade dos fatos, que as lentes não deveriam esconder. Sabemos que mexer nesse “vespeiro de vaidades”, incentivada pelos altos salários dos barões do fotojornalismo brasiliense, pode acarretar truculência, arrogância, autoritarismo ao extremo. Mas não tememos pelo chumbo grosso que vem por aí. Na Coluna Reflexão, contamos com João Bittar, de São Paulo, e Luiz Achutti, de Porto Alegre. Os dois fotojornalistas são especialistas em documentação fotográfica. Eles falam de uma pessoa que conhece muito bem este país chamado Brasil, e que começou essa caravana da esperança desde que saiu da cidade de Garanhuns (PE). Estamos nos referindo ao companheiro Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva. As fotos da caravana são de minha autoria e foram tiradas do meu Baú da Caravana da Cidadania. Pauta que o companheiro Eraldo Peres me passou quando substituiu Cláudio Versiani, que jamais me pautaria. Tudo aos olhos do Marco Maciel da fotografia, o sub Luís Tajes. As fotos foram tiradas quando trabalhei no Correio Brasiliense, em 1994. As ilustrações e poesias sobre Lula são do poeta Paulo Kauim. Há ainda um texto do presidente eleito sobre “O Resgate do Nordeste” (fonte Instituto Cidadania ). Boa leitura a todos Ivaldo Cavalcante Editor Este e um editorial de minhas preferências. ele saiu na edição do site http://www.jornalolhodeaguia.com.br/anterior/12/editorial.htm de Setembro/Outubro - 2002 - Nº 12. Quem quiser rever ou conhecer as edições anteriores e só da uma passadinha por lá: http://www.jornalolhodeaguia.com.br/bef.htm

sábado, 1 de dezembro de 2007

Daniel 17 anos- Vendedor de Imagens.


Ontem pela manha passeando com o meu cachorrinho Jack, observei um rapazinho dormindo em baixo do bloco em que moro, e muito comum menores de rua escolher o bloco pra dormi porque alem deles vigiarem carros a noite toda O bloco fica numa praça onde tem vários comércios.
No dia seguinte, eu e meu cachorrinho Jack, ao sairmos encontramos ele novamente dormindo no mesmo lugar. demos nossa volta pelo quarteirão e fiquei pensando no pequeno adolescente dormindo com seu sono profundo nas manhas frias de Taguatinga. No passeio com Jack, fiquei pensando na boa quantidade de livro que tenho estocado em casa, O Livro "Taguatinga Duas Décadas de Cultura" e "Brasília 25 anos de e Fotojornalismo" pensei nos preços do livro e cheguei numa boa conclusão , se as livrarias vendem os livros em consignação levando a metade da venda porque eu não daria 60 por cento ao pequeno meninos de rua que estava dormindo em baixo do bloco? e ainda venderia o livro mais barato que nas livraria, era só acordar o menor e lhe fazer a proposta.
O nome do meu amigo e Daniel, tem 17 anos é e pernambucano veio com a mâe pra Brasília com 15 anos. falei sobre minha proposta dos livros ele aceitou meus argumentos. Ele ira vender os livros com um preço diferenciado das livrarias, um ex: o livro "Brasília 25 Anos de Fotojornalismo" esta sendo vendido a cem lascas nas livrarias, ele vendera a 70 lascas e ficara com 40 lascas. Como a historia não vai acabar por aqui...vamos nos encontrar com o "vendedor de imagens" nos bares ou debaixo de blocos ,desta taguatinga que ainda pulsa muitas verves culturais...